Cedro - PE
Cedro é um município brasileiro do estado de Pernambuco, localizado no
Sertão Pernambucano.
História:
Durante
o século XIX, o local onde hoje se encontra atualmente a cidade, era uma região
de caatinga como diversas outras no Sertão. Aos poucos o nordeste brasileiro ia
sendo colonizado com o incentivo da pecuária.
As
propriedades se espalhavam por todo o sertão nordestino. Nesta época vieram
para esta região as famílias Leite e Inácio. Os Inácios eram oriundos de Serra
Talhada e os Leite vinham do vizinho estado da Paraíba.
A
propriedade que deu origem ao povoado de Cedro pertencia a Joaquim Inácio
Leite, pai de Manoel Joaquim Leite.
A
propriedade era uma típica fazenda do Sertão: havia canavial, Casa de Farinha,
Curral de Gado e Engenho, localizado onde hoje é a rua do Engenho Velho.
A
fazenda logo tornou-se um ponto de parada dos viajantes que vinham de Cabrobó
para comercializar em Jardim e no Crato.
Em
1913 Manoel Joaquim Leite construiu a primeira capela da cidade, nas
proximidades de onde hoje é a Igreja da Matriz.
Crescimento da vila:
Francisco
de Assis Leite, conhecido como Chico Leite, seguiu os passos de seu pai,
Manoel Joaquim Leite, que fora político e vereador.
Chico
Leite tornou-se um dos mais importantes personagem de nossa história. Seguindo
o caminho do pai, que construíra a primeira capela, Francisco Leite construiu
também uma Capela na pequena vila, no local onde hoje é a Igreja Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro. Ele foi também o responsável pela construção do primeiro
prédio da Igreja Matriz.
No
início, havia apenas quatro edificações na pequena vila:
1.
A capela, onde hoje
se encontra a Igreja Matriz;
2.
A casa de Manoel
Joaquim Leite, onde hoje se encontra a casa de Mário Leite (Filho de Manoel
Joaquim Leite);
3.
Um engenho, onde hoje
se encontra a Rua do Engenho Velho; e
4.
A casa de Francisco
Leite, onde hoje se encontra o Supermercado de Marielton.
Emancipação:
No
dia 20 de dezembro de 1963 a história de Cedro mudou completamente. Esta data
marca a Emancipação do município, ou seja, Cedro, que era distrito de Serrita,
tornou-se cidade.
No
início havia apenas uma fazenda, depois formou-se a primeira rua e com o tempo
o povamento continuou a progredir, passando a ser distrito e finalmente foi
emancipado politicamente do município de Serrita em 20 de dezembro de 1963. O
novo município teve como patrono o coronel Francisco Filgueira Sampaio (Chico
Romão) e como primeiro prefeito Gumercindo da Silva Bem.
Cedro
na década de 1970, usando paletó José Urias e José Nelson, políticos
importantes em nossa história.
Ata da Emancipação política de Cedro PE
Nossos
fundadores:
1-
Manoel Joaquim Leite
História
de Vida
Joaquim
Leite nasceu em 1870 e faleceu em 2 de junho de 1929, com apenas 59 anos de
idade.
Era
filho de Joaquim Inácio Leite e de Joaquina Jacinta de Vasconcelos. Foi
Professor, agrimensor, agricultor e vereador pelo município de Serrita.
Sua
residência servia de abrigo para muitos tropeiros, romeiros e viajantes que se
dirigiam para o Ceará, principalmente para Juazeiro do Norte, além de funcionar
como escola, onde o próprio ensinava, e ter servido para celebração de missas,
antes da construção da primeira capela e durante o período entre a demolição da
primeira capela e a construção da Segunda.
Esse
casarão era ladeado por uma bolandeira (descaroçadeira de algodão) – (ao norte)
- e por uma casa de farinha (ao sul), ambas de propriedade do Prof. Manoel
Joaquim Leite. Também era de sua propriedade um engenho de cana que ficava
localizado nas proximidades da atual Rua do Engenho Velho, daí o nome.
Construiu
a primeira capela em 1913, que foi batizada pelo Padre Sizenando e um cemitério
em 1916 - hoje praça N.S. do Perpétuo Socorro. Casou-se três vezes.
Geografia:
O
município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido
brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[6] Esta
delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o
índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%.
A Paisagem:
O
município está localizado na unidade geoambiental dos Maciços e Serras Baixas.
A paisagem que predomina em nesta região é a Caatinga, típica do semi-árido. O
semi-árido tem duas estações: a seca que se prolonga de junho a dezembro e a
chuvosa entre janeiro e maio. Durante a estação seca as paisagem ganha a cor
cinza, pois as árvores deixam as folhas caírem para economizar água.
Logo
que chegam as primeiras chuvas tudo fica verde novamente.
Hidrografia:
Cedro
está nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Terra Nova e tem como principais
tributários os riachos do Meio e da Gameleira, todos de regime intermitente. O
açude Barrinha é a prinicipal fonte de água para a população, inicialmente este
açude teve a capacidade de acumulação de 1.960.000 m³.
Dados:
Localização:
Sertão, microrregião de Salgueiro, distante 569 km do Recife.
Área:
231 km²
Solo:
Argiloso
Relevo:
Plano e suave ondulado
Vegetação:
Caatinga hiperxerófila
Ocorrência
mineral: - Ouro, quartzo, etc
Precipitação
pluviométrica média anual: 1.033,9milímetros
Meses
chuvosos: Março - Abril
População:
10.240 habitantes
Dia
de feira: Sexta-feira
Data
de comemoração da emancipação política: 20 de dezembro
Prefeito:
Josenildo Leite Soares (Neguinho de Zé Arlindo)
Padroeira:
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Bandeira de cedro
Hino do município de Cedro (Pernambuco)
Cedro terra da esperança
Assim tu sempre vais ser,
Tua nação lhe transmite
Força para nunca perecer,
Queremos teu crescimento
Nunca teu retroceder
Reaviva com esplendor
Teu espírito juvenil,
Pernambuco te reverencia
És orgulho do Brasil
És a capital do milho
Também planta carinho e amor,
Rico em artes e cultura
Forte como o que te originou,
Teu povo miscigenado e místico
Exportando teu valor
"Quando vejo em ti o sol nascer
Cedro meu berço sagrado",
Já dizia o autor
Que nesta terra foi criado
"Sinto o coração bater
Pernambuco Cedro amado"
Tua bandeira é nosso manto
Nossa luta tua proteção,
Sua hospitalidade
Acolhendo todo cidadão
A ti saudamos eternamente
Nossa terra nosso chão
Assim tu sempre vais ser,
Tua nação lhe transmite
Força para nunca perecer,
Queremos teu crescimento
Nunca teu retroceder
Reaviva com esplendor
Teu espírito juvenil,
Pernambuco te reverencia
És orgulho do Brasil
És a capital do milho
Também planta carinho e amor,
Rico em artes e cultura
Forte como o que te originou,
Teu povo miscigenado e místico
Exportando teu valor
"Quando vejo em ti o sol nascer
Cedro meu berço sagrado",
Já dizia o autor
Que nesta terra foi criado
"Sinto o coração bater
Pernambuco Cedro amado"
Tua bandeira é nosso manto
Nossa luta tua proteção,
Sua hospitalidade
Acolhendo todo cidadão
A ti saudamos eternamente
Nossa terra nosso chão
Aniversário 20 de dezembro
Fundação 18 de maio de 1964
Gentílico cedrense
Lema Capital do Milho
Prefeito(a) Josenildo Leite Soares (PSB) (2009–2013).
Fundação 18 de maio de 1964
Gentílico cedrense
Lema Capital do Milho
Prefeito(a) Josenildo Leite Soares (PSB) (2009–2013).
Características geográficas
Área 144,085 km² [2]
População 10 778 hab. IBGE/2010[3]
Densidade 74,8 hab./km²
Altitude 546 m
Clima semi-árido BShW
Fuso horário UTC−3
Fonte: wikipedia
Fotos
Igreja Matriz.
Impressionante imagem de Cristo no Morro do Cruzeiro.
Ciclo de Festas Juninas, fogueiras e brincadeiras.
O morro do Cruzeiro.
Durante a estação seca, somente o juazeiro permanece verde.
Quando vem a estação chuvosa, toda a Caatinga fica verde novamente.
Açude da Barrinha.
Estádio Municipal "O Camilão"..
Açude da Barrinha.
Vista do Morro do Cruzeiro.
Entrada da cidade.
Dia amanhecendo em Cedro.
Área central da cidade.
Praça da Matriz.
Cedro Pernambuco.
Antiga Igreja Matriz..
Rua do Comércio.
Rua Tiradentes.
Feira na Esquina da rua Tiradentes com a rua do Comércio (hoje, rua Fco Filgueira)..
Rua Sete de Setembro.
Biografia
Inácio
Rufino Martins, popularmente conhecido como Leal Borges, nasceu 01 de fevereiro
de 1965, no Sítio Gameleira – Cedro – PE, filho de Pedro Rufino Martins, o
popular Pedro Simão e de Maria Joaquina de Jesus, teve 9 irmãos, sendo avós
paternos: Joaquim Rufino Martins e Antonia Rufino Martins e avós maternos: José
Borges do Nascimento e Maria Joaquina da Conceição.
A família vivia da agricultura e em meio as dificuldades, em 1971 passaram a residir no Estado do Paraná e lá instalada, Leal com 6 anos de idade, perdeu sua mãe. Assim, desorientados voltaram para o Sítio Gameleira e Leal sentindo as mesmas dificuldades ainda adolescente começou a ajudar ao seu pai.
A família vivia da agricultura e em meio as dificuldades, em 1971 passaram a residir no Estado do Paraná e lá instalada, Leal com 6 anos de idade, perdeu sua mãe. Assim, desorientados voltaram para o Sítio Gameleira e Leal sentindo as mesmas dificuldades ainda adolescente começou a ajudar ao seu pai.
Com
11 anos de idade começou a pensar seriamente em ser cantor. Vendo que era pouco
o que oferecia aos seus familiares, resolveu ir para São Paulo e lá despertou
para a música e para a profissão de torneiro mecânico. Sempre pensando no
Nordeste, que amava tanto e pensando nos seus irmãos, resolveu trazê-los para
uma vida melhor. Assim em São Paulo, começou seu movimento como cantor,
apresentando-se em festas, encontros e apresentações, inclusive em televisão.
No
período de 1988 à 1991, conseguiu gravar 2 discos, sendo um deles apresentado
no Programa Domingo Legal, dirigido por Augusto Liberato e também no Programa
televisivo, Clube do Bolinha. Após trabalhar o seus discos, vendo não dar muito
resultado em São Paulo, resolveu voltar para o Nordeste, sempre perseverante na
sua missão de cantar de forró, compondo várias músicas voltadas para as coisas
do Nordeste, onde Alcimar Monteiro gravou músicas de sua autoria.
Como
no Cedro o campo era reduzido, resolveu instalar-se em Fortaleza CE. Chegando
lá, juntou-se ao empresário Manoel Gurgel e passou a trabalhar nas bandas de
forró: Mastruz com Leite, Mel com Terra, Cavalo de Pau, Calango Aceso, Balaio
de Gato e Aquarius. Como sempre, paralelamente exercia a função aprendida em
São Paulo, pois tinha planos para voltar ao trabalho de torneiro mecânico,
dessa vez como empresário.
Em
meio ao crescimento, como cantor, viajou por várias cidades do Nordeste,
passando por Recife, Pesqueira, Serra Talhada, onde foi convidado por Carlos
Pessoa, para uma entrevista na Rádio Líder de Serra Talhada, apresentou-se
também em Petrolina, Araripina, Salgueiro e Cedro, sua terra natal.
Começou
a fazer sucesso com as músicas: Forró do Cafundó, Mãe, O Sertão Chorou e a
música Cedro, que até hoje é sucesso, onde relata o seu amor pela terra natal.
Após adquirir um pouco de estabilidade, conheceu Maria da Penha Luciano
Martins, jovem de família tradicional do Povoado Mameluco, com quem se casou e
teve 2 filhos: Osvaldo Luciano Martins e Saulo Luciano Martins.
Com
maior estabilidade, resolveu, aproximar-se mais dos seus familiares e
despediu-se de Fortaleza, pensando instalar-se em Barbalha CE e lá montar uma
oficina. Para isso adquiriu alguns maquinários, juntou sua mudança e em
viagem realizada no dia 4 de setembro de 1997, o condutor do caminhão, em que
viajavam os dois, perdeu o controle da direção caindo num abismo, quando
passava na cidade de Jaguaribe- CE.
Assim
foi o fim do saudoso cantor Leal Borges, sepultado no Cemitério São José, na
cidade de Cedro – PE, em meio a uma grande multidão que lamentava o triste fim
de um jovem de 32 anos de idade, tão cheio de vontade e de amor à sua terra, aos
familiares e aos conterrâneos
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